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Eugenia Maria Galeffi was born in Salvador in 1951 to Italian parents. In 1973, she graduated in Italian Language Studies from UFBA and took her Masters in Italy between 1975 and 1978. She completed her Doctorate in Italian Language and Literature at URFJ in 1994, with the thesis A moira: a destinação do conto de Sergio Campailla (uma leitura de Il Paradiso Terrestre) [The Reaper: the destination of Sergio Campailla’s short story – a reading of Il Paradiso Terrestre] and undertook postdoctoral study at the Università di Roma Tre in Italy between 1998 and 2000.
She lived in Italy in 1968, 1972, 1973, and between 1975 and 1978. At the C.I.L.A. - Centro Italiano de Lingüística Aplicada in Perugia, she began her research in Applied Linguistics, which several years later resulted in Impariamo l'Italiano, a manual of Italian for Brazilians. She took a translation course focused on Spanish and Portuguese speakers given by Katerin Katerinov, and two Italian Literature courses at the Università degli Studi di Napoli. She returned to Italy in 1995, with a grant from the Università per Stranieri di Siena, and later in 1998, to undertake postdoctoral study in Rome. At this time, she finished the research project that was later published in 2004 in the Naples journal Critica Literária under the title Del mito, del simbolo, dell'interpretazione: note in margine al Paradiso Terrestre di Sergio Campailla.
Eugenia is fluent in Italian, English, French and Spanish and translates from Italian and Portuguese. She started translating in 1975 on Katerin Katerinov’s course in Perugia. She started to do technical translations after becoming an official translator in 1984. In 1992, while still doing her doctorate, she was invited by the author Olavo de Carvalho to translate his book Mitos e Símbolos no filme "O silêncio dos inocentes", which was to be her first translated book. In 2003 she translated Sergio Campailla’s O Paraíso Terrestre. This novel was the corpus for her doctoral thesis and postdoctoral research.
She was a professor at UFBA between 1974 and 2003, but is now retired and dedicates her time to research in Linguistics applied to Romance Language translation and teaching and also in Italian Literature.
Entry published on September 4 2006 by:
Ana Paula M. Raso
Andréia Guerini
Translated by
Lui quelle date se le ricordava bene. Se le era ficcate puntigliosamente in testa, perché doveva fare da guida a Penelope Polizzi. Servivano adesso a sostenere le sue cadute umorali, a raddrizzare o storcere il verso delle cose con il piccolo contrabbando moralistico. In fin dei conti, lui gli errori di Feace e colleghi non li commetteva. Da che tutto era destinato a deteriorarsi, lui aveva scoperto il trucco di non darsi la pena di costruire. Poteva essere un brevetto, degno di considerazione, anche quello: architetto in bianco, si garantisce l'assenza di crolli. Degno della sua personalità, sterile: opposta a quella di suo padre, che si accaniva a rinfacciargliela. Suo padre sì che aveva costruito, partendo da zero: muratore, poi impresario, ricco imprenditore, imparentato coi nobili Gangi, anche se ne aveva ricavato tanti dispiaceri e nessun beneficio. Con un figlio che partiva da dove lui era arrivato, pieno di quattrini, con una laurea, che doveva disfare il mondo e poi rifarlo, da Corvaia. Non da Gangi i quali, secondo lui, avevano la puzza al naso e la pappatoia bell'e pronta, e passavano la vita alla finestra, a stancarsi a guardare quelli che al piano terra sgobbavano, con le maniche rimboccate. E invece era nato lui, e non era successo nulla. No, qualcosa era successo quando era nato lui. Non per merito suo. Nemmeno per colpa: ma era successo. Gli occhi grigio-verdi li aveva presi da lei, e suo padre glielo ricordava ad ogni discussione, come un fatto obiettivo e irrimediabile. |
Ele lembrava bem aquelas datas. Tinha-as obstinadamente enfiado na cabeça, pois deveria ser o guia de Penélope Polizzi. Agora estavam servindo para sustentar suas quedas de humor, para endireitar ou torcer o lado das coisas por meio de pequenos contrabandos moralistas. No final das contas, os erros de Feaz e seus colegas ele não cometeria. Visto que tudo estava destinado a deteriorar-se, ele descobrira o truque de não dar-se ao trabalho de construir. Podia ser um trunfo, também digno de consideração: arquiteto imaculado garante a ausência de desmoronamentos. Digno de sua personalidade estéril: oposta àquela de seu pai, que se enfurecia ao jogar-lhe na cara. Seu pai, sim, tinha construído partindo do nada: pedreiro, depois empresário, rico empreendedor, parente dos nobres Gangi, mesmo se com isso recebera somente desgostos e nenhum benefício. Com um filho que partia do ponto onde ele tinha chegado, cheio da nota, com um diploma, que, como Corvaia, deveria desfazer o mundo para depois refazê-lo. Não como os Gangi que, segundo ele, eram orgulhosos e tinham tudo já pronto, e passavam a vida na janela, cansando-se de olhar para os que estavam lá embaixo dando duro, mangas arregaçadas. E, no entanto, ele nascera e nada acontecera. Não, alguma coisa acontecera quando ele nascera. Os olhos verde-cinza, os herdara de sua mãe, e seu pai lembrava-lhe, a cada discussão, como um fato objetivo e irremediável. |
Campailla, Sergio. Il paradiso terrestre. Milano: Rusconi, 1988, pp. 168-169. |
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