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Dicionário de tradutores literários no Brasil


Moacir Werneck de Castro

Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia

Moacir Werneck de Castro (também grafado Moacyr Werneck de Castro) nasceu em Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 1915 e faleceu no dia 25 de novembro de 2010. Descendente do Visconde de Arcozelo e do Barão de Pati de Alferes foi criado em Blumenau, Santa Catarina, mas logo após a morte de seu pai, em 1926, foi morar no Rio de Janeiro. Cursou a faculdade de direito na Universidade do Rio de Janeiro, participou do movimento socialista e mais tarde trabalhou no jornal Diretrizes. Casou-se com a uruguaia Gloria Rodríguez.

Em outubro de 1934, aos 19 anos, Moacir foi preso pela primeira vez quando acompanhava uma assembleia sindical do Jornal do Povo. Em 1935 viajou à Europa, onde participou em Paris do Encontro Mundial da Juventude contra a Guerra e o Fascismo. Quando estava em Berlim, foi agredido por um grupo de militantes da juventude nazista.

Durante a segunda guerra mundial trabalhou como redator de noticias em alguns jornais e fundou, junto com Jorge Amado e Oscar Niemeyer, a revista Paratodos: Quinzenário da Cultura Brasileira. Mais tarde trabalhou como redator-chefe do jornal Última Hora, foi assessor editorial da Encyclopædia Britannica, participou da elaboração da Enciclopédia Mirador Internacional, fez a revisão crítica dos originais do Dicionário de Ciências Sociais da UNESCO, e colaborou com artigos semanais no Jornal do Brasil. Também viajou ao Oriente Médio para entrevistar Yasser Arafat, líder da Organização para Libertação da Palestina.

Sua obra própria mais expressiva foi a jornalística, na qual chegou a ganhar o Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, em 2000, mas ele também escreveu vários livros. Os fatos que aconteceram em sua vida estão relatados em suas obras, como em Europa 1935, que descreve como foi agredido na Alemanha, ou o livro No tempo dos Barões, sobre a história da família no momento da decadência do café, que escreveu junto com sua irmã. Também na obra Exílio no Rio, relata o período que em conviveu com Mario de Andrade, o autor de Macunaíma.

Muito expressiva foi também sua atividade tradutória, que inclui grande quantidade de autores. Alguns dos mais importantes foram Fiódor Dostoievski, Gabriel García Márquez, Aldous Huxley e Emile Zola. Traduziu obras originais do inglês, do espanhol, do russo e do francês. Algumas de suas traduções foram feitas a quatro mãos, como Winesburg, Ohio, na qual trabalhou junto com James Amado. Em que pese à sua intensa e reconhecida atividade jornalística, sua produção tradutória inclui poucos títulos da área: é composta principalmente de literatura, com algumas biografias e ensaios e poucos textos jornalísticos.

 

Verbete publicado em 9 de July de 2015 por:
Agata Lechner Salvio
Sheila Patrí­cia da Silva
Marie-Hélène Catherine Torres
Pablo Cardellino

Excertos de traduções

Excerto de O General em seu Labirinto, de Gabriel García Márquez. Tradução de Moacir Werneck de Castro.

José Palacios, su servidor más antiguo, lo encontró flotando en las aguas depurativas de la bañera, desnudo y con los ojos abiertos, y creyó que se había ahogado. Sabía que ése era uno de sus muchos modos de meditar, pero el estado de éxtasis en que yacía a la deriva parecía de alguien que ya no era de este mundo. No se atrevió a acercarse, sino que lo llamó con voz sorda de acuerdo con la orden de despertarlo antes de las cinco para viajar con las primeras luces. El general emergió del hechizo, y vio en la penumbra los ojos azules y diáfanos, el cabello encrespado de color de ardilla, la majestad impávida de su mayordomo de todos los días sosteniendo en la mano el pocillo con la infusión de amapolas con goma. El general se agarró sin fuerzas de las asas de la bañera, y surgió de entre las aguas medicinales con un ímpetu de delfín que no era de esperar en un cuerpo tan desmedrado.

José Palacios, seu servidor mais antigo, o encontrou boiando nas águas depurativas da banheira, nu e olhos abertos, e pensou que tinha se afogado. Sabia que era essa uma de suas muitas maneiras de meditar, mas o estado de êxtase em que jazia à deriva parecia de alguém que já não era deste mundo. Sem ousar aproximar-se, chamou com voz surda, em obediência à ordem de acordá-lo antes da cinco para viajar com as primeiras luzes. Ao emergir do sortilégio, o general viu na penumbra os olhos azuis e diáfanos, o cabelo encarapinhado cor de esquilo, a majestade impávida do seu mordomo de todos os dias, trazendo na mão a xícara com infusão de papoulas com goma. Agarrou-se sem forças às bordas da banheira e surgiu dentre as águas medicinais com um ímpeto de delfim, imprevisto num corpo tão depauperado.

—Vámonos—, dijo. —Volando, que aquí no nos quiere nadie.

— Vamos embora — disse. — Voando, que aqui ninguém gosta de nós.

José Palacios se lo había oído decir tantas veces y en ocasiones tan diversas, que todavía no creyó que fuera cierto, a pesar de que las recuas estaban preparadas en las caballerizas y la comitiva oficial empezaba a reunirse.

Por tê-lo ouvido dizer aquilo tantas vezes e em ocasiões tão diversas, José Palacios não achou que fosse para valer, embora os animais estivessem preparados nas cocheiras e a comitiva oficial começasse a se reunir.

García Márquez, Gabriel. El general en su laberinto. Bogotá: La Oveja Negra, 1989.

García Márquez, Gabriel. O general em seu labirinto. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Record, 2000. (El general en su laberinto). Romance.

Excerto de Do amor e outros demônios, de Gabriel García Márquez. Tradução de Moacir Werneck de Castro.

El 26 de octubre de 1949 no fue un día de grandes noticias. El maestro Clemente Manuel Zabala, jefe de redacción del diario donde hacía mis primeras letras de reportero, terminó la reunión de la mañana con dos o tres sugerencias de rutina. No encomendó una tarea concreta a ningún redactor. Minutos después se enteró por teléfono de que estaban vaciando las criptas funerarias del antiguo convento de Santa Clara, y me ordenó sin ilusiones:

Não foi um dia de grandes notícias aquele 26 de outubro de 1949. Mestre Clemente Manuel Zabala, chefe de redação do jornal onde eu fazia minhas primeiras letras de repórter, encerrou a reunião da manhã com duas ou três sugestões de rotina. Não deu tarefa concreta a nenhum redator. Minutos depois soube por um telefonema que estavam esvaziando as criptas funerárias do antigo convento de santa clara, e me ordenou sem muita convicção:

«Date una vuelta por allá a ver qué se te ocurre».

— Vá até lá e veja o que consegue.

El histórico convento de las clarisas, convertido en hospital desde hacía un siglo, iba a ser vendido para construir en su lugar un hotel de cinco estrellas. Su preciosa capilla estaba casi a la intemperie por el derrumbe paulatino del tejado, pero en sus criptas permanecían enterradas tres generaoones de obispos y abadesas y otras gentes principales. El primer paso era desocuparlas, entregar los restos a quienes los reclamaran, y tirar el saldo en la fosa común.

O convento histórico das clarissas, que há um século se converteu em hospital, ia ser vendido para construírem no lugar um hotel de cinco estrelas. Sua bonita capela estava quase toda exposta à intempérie com o desmoronamento gradativo do telhado, mas nas criptas permaneciam enterradas três gerações de bispos e abadessas e outros personagens notáveis. A primeira medida era desocupá-las, entregar os despojos a quem os reclamasse e atirar o restante na vala comum.

Me sorprendió el primitivismo del método. Los obreros destapaban las fosas a piocha y azadón, sacaban los ataúdes podridos que se desbarataban con sólo moverlos, y separaban los huesos del mazacote de polvo con jirones de ropa y cabellos marchitos. Cuanto más ilustre era el muerto más arduo era el trabajo, porque había que escarbar en los escombros de los cuerpos y cerner muy fino sus residuos para rescatar las piedras preciosas y las prendas de orfebrería.

Fiquei espantado com o primitivismo do método. Os operários destapavam os túmulos a picareta e enxadão, retiravam os ataúdes apodrecidos que se desfaziam ao menor movimento, e separavam os ossos das cinzas de barrilheira com pedaços de pano e cabelos murchos. Quanto mais ilustre o morto, mais árduo se tornava o trabalho, pois era preciso escavar nos escombros dos corpos e joeirar bem fino seus resíduos para resgatar as pedras preciosas e as jóias.

García Márquez, Gabriel. Del amor y otros demonios. 2.ª ed. Barcelona: Plaza y Janés, 1998, p. 11.

García Márquez, Gabriel. Do amor e outros demonios. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Editora Record, 1994. p. 9. (Del amor y otros demonios). Romance.

Excerto de Eugênia Grandet, de Honoré de Balzac. Tradução de Moacir Werneck de Castro.

Dans certaines provinces se trouvent des maisons dont la vue inspire une mélancolie égale à celle que provoquent les cloitres les plus sombres, les landes les plus ternes ou les ruines les plus tristes. Peut-être y a-t-il à la fois dans ces maisons et le silence du cloitre, et l’aridité des landes, et les ossemens des ruines. La vie et le mouvement y sont si tranquilles, qu’un étranger les croirait inhabitées s’il ne recontrait tout-à-coup le regard pâle et froid d’une personne immobile dont, au bruit d’un pas inconnu, la figure à demi monastique dépasse l’appui de la croisée. Ces principes de mélancolie existaient dans la physionomie d’un logis situé à Saumur, au bout de la rue montueuse qui mène au château, par le haut de la ville. Cette rue, maintenant peu fréquentée, chaude en été, froide en hiver, obscure en quelques endroits, est remarquable par la sonorité de son petit pavé caillouteux, toujours propre et sec, par l’etroitesse de sa voie tortueuse, par la paix de ses maisons qui appartiennent à la vieille ville, et que dominent les remparts. Des habitations trois fois séculaires y sont encore solides quoique construites en bois, et leurs divers aspects contribuent à l’originalité qui recommande cette partie de Saumur à l’attention des antiquaires et des artistes. Il est difficile de passer devant ces maisons, sans admirer les énormes madriers dont les bouts sont taillés en figures bizarres et qui couronnent d’un bas bas-relief noir le rez-de-chaussée de la plupart d’entre elles.

Há em certas cidades de província, casas cuja vista inspira uma melancolia igual à que provocam os claustros mais sombrios, as charnecas mais desoladas ou as ruínas mais tristes. Talvez haja a um tempo nessas casas o silêncio do claustro, a aridez da charneca e as ossadas das ruínas; a vida e o movimento, ali, são tão tranquilos que um forasteiro as julgaria desabitadas, se não topasse de súbito com o olhar mortiço e frio de uma pessoa imóvel, cujo rosto quase monástico surge na janela ao rumor de um passo desconhecido

Essas características de melancolia existem na fisionomia de uma casa situada em Saumur, no fim da rua em ladeira que conduz ao castelo, na parte alta da cidade. Essa rua*, hoje pouco movimentada, quente no verão, fria no inverno, escura em alguns trechos, é notável pela sonoridade de sua pequena calçada de pedras, sempre limpa e seca, pela estreiteza de seu leito tortuoso, pela paz de suas casas, que pertencem à cidade velha e são dominadas pelas muralhas.

Ali, se veem habitações três vezes seculares, ainda sólidas, embora construídas de madeira, e cuja diversidade de aspectos contribui para a originalidade que recomenda essa parte de Saumur à atenção dos antiquários e artistas. É difícil passar diante dessas casas sem admirar as enormes vigas cujas extremidades são trabalhadas em figuras estranhas e que coroam com um baixo-relevo negro o rés-do-chão da maioria delas..

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* Diz Claude Serval que em 1830 havía duas ruas subindo para o castelo, e “que se chamavam, uma e outra, a Subida do Castelo”, mas “hoje em dia há uma só, chamada Rua du Fort”. Quis-se reconhecer, na casa número 7 dessa rua, a casa de Grandet, mas é suposição bem arriscada, pois não corresponde à descrição feita por Balzac, a não ser pelo fato de ficar recuada. (Cf. Claude Serval, Autour d’Eugénie Grandet, págs. 29-30.)

Balzac, Honoré de. Eugénie Grandet. Paris: Charpentier, Lebraire-Éditeur, 1839. P. 6-7.

Balzac, Honoré de. Eugênia Grandet. [Por Moacir Werneck de Castro]. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1971. (Eugénie Grandet). P. 15-16.

Excerto de O eterno marido, de Fiódor Dostoievski. Tradução de Moacir Werneck de Castro.

I

I

Вельчанинов

Veltchaninov

Пришло лето — и Вельчанинов, сверх ожидания, остался в Петербурге. Поездка его на юг России расстроилась, а делу и конца не предвиделось. Это дело — тяжба по имению — принимало предурной оборот. Еще три месяца тому назад оно имело вид весьма несложный, чуть не бесспорный; но как-то вдруг все изменилось. «Да и вообще все стало изменяться к худшему!» — эту фразу Вельчанинов с злорадством и часто стал повторять про себя. Он употреблял адвоката ловкого, дорогого, известного и денег не жалел; но в нетерпении и от мнительности повадился заниматься делом и сам: читал и писал бумаги, которые сплошь браковал адвокат, бегал по присутственным местам, наводил справки и, вероятно, очень мешал всему; по крайней мере адвокат жаловался и гнал его на дачу. Но он даже и на дачу выехать не решился. Пыль, духота, белые петербургские ночи, раздражающие нервы, — вот чем наслаждался он в Петербурге. Квартира его была где-то у Большого театра, недавно нанятая им, и тоже не удалась; «все не удавалось!» Ипохондрия его росла с каждым днем; но к ипохондрии он уже был склонен давно.

Chegou o verão – Veltchaninov, contra sua expectativa, ficou em Petersburgo. A viagem ao sul da Rússia tinha gorado, e o fim de seu processo não estava à vista. Esse processo - uma questão de terras – tomara rumo desfavorável. Ainda três meses antes parecia coisa muito simples, quase incontestável; mas de repente tudo se alterava. “E, em geral, tudo mudou para pior!” – esta frase Vetchaninov deu para repeti-la frequentemente e com mau humor. Contratara um advogado hábil, caro, conhecido, e não poupava dinheiro; mas por impaciência e desconfiança, começou a intrometer-se ele próprio na questão: lia e redigia documentos que o advogado rejeitava sumariamente, corria de uma repartição a outra, reunia provas e, como seria de esperar, atrapalhava tudo; de qualquer forma, o advogado reclamou e tentou afastá-lo para uma vilegiatura. Mas ele não se decidia a partir. A poeira, o calor sufocante, as noites brancas de Petersburgo, tão enervantes – eis o que ele fruía da cidade. Seu apartamento ficava próximo ao Grande Teatro; alugara-o recentemente, e também aquilo não dera certo: “Nada dá certo!” Sua hipocondria agravava-se dia-a-dia; mas a hipocondria, nele, era tendência antiga.

Это был человек много и широко поживший, уже далеко не молодой, лет тридцати восьми или даже тридцати девяти, и вся эта «старость» — как он сам выражался — пришла к нему «совсем почти неожиданно»; но он сам понимал, что состарелся скорее не количеством, а, так сказать, качеством лет и что если уж и начались его немощи, то скорее изнутри, чем снаружи. На взгляд он и до сих пор смотрел молодцом.

Era um homem amplamente vivido, já longe de jovem, uns trinta e oito ou trinta e nove anos, e essa “velhice” – como ele se expressava – chegara-lhe “quase inesperadamente”; no entanto, se dava conta de que envelhecera mais depressa não pela quantidade, mas, por assim dizer, pela qualidade dos anos, e que, se começava a decair, a causa era mais interna que externa. Ainda tinha aspecto saudável.

 

 

Достоевский Ф. М. Рассказы. Moscou, Directmedia, 2015, p. 269.

Dostoievski, Fiódor. O eterno marido. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987.

Bibliografia

Traduções Publicadas

Ali, Tariq. Medo de espelhos. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Record, 2000. (Fear of Mirrors). Romance.

Anderson, Sherwood. Winesburg, Ohio. [Por: Moacir Werneck de Castro & James Amado]. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1950. (Winesburg, Ohio). Romance.

Armstrong, Margeret. Vida e morte de Trelawny: poeta, amoroso e espadachim.  [Por: Moacir Werneck de Castro]. Porto Alegre: Editora Globo, 1943. (Trelawny). Biografia.

Audrey, Francis. China, 25 anos, 25 séculos. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. (Chine, 25 ans, 25 siecles). Sociologia.

Balzac, Honoré de. Eugênia Grandet. [Por: Moacir Werneck de Castro].  Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1961. (Eugénie Grandet). Romance.

Berberova, Nina Nikolaevna. O mal negro. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. (Le mal noir). Romance.

Bonner, Charles. Os cinco filhos de Adão. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1944. (Legacy). Romance.

Bürger, Gottfried August. Aventuras do Barão de Münchhausen. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Belo Horizonte: Villa Rica, 1990. (Wunderbare Reisen zu Wasser und zu Lande – Feldzüge und lustige Abenteuer des Freiherrn von Münchhausen). Conto. Literatura infanto-juvenil.

Daninos, Pierre. O segredo do major Thompson. [Por: Moacir Werneck de Castro]. São Paulo: DIFEL Difusão Europeia do Livro, 1957. (Le Secret du Major Thompson). Romance.

Dostoiévski, Fiódor. Notas do subterrâneo: romance. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1986. (Записки из подполья). Romance.

Dostoiévski, Fiódor. O eterno marido. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987. (Вечный муж). Ficção.

Dostoiévski, Fiódor. O jogador: (do diário de um jovem). [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987. (Игрок). Romance.

Dumas, Alexandre. Os três mosqueteiros. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Difel, 1960. (Les trois mousquetaires). Romance.

Franzero, Carlo M. Vida e época de Nero. [Por: Moacir Werneck de Castro & Geir Campos]. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958. (La vita e i tempi di Nerone). Biografia.

García Márquez, Gabriel. Do amor e outros demônios. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Record, 1994. (Del amor y otros demonios). Romance.

García Márquez, Gabriel. O general em seu labirinto. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Record, 2000. (El general en su laberinto). Romance.

Giroud, Françoise. A carta de Tóquio. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Retour, 1983. (Le Bon Plaisir). Romance.

Harrington, Michael. O crepúsculo do capitalismo. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. (The twilight of capitalism). Sociologia.

Harris, Frank. Bernard Shaw. [Por: Moacyr Werneck de Castro]. Porto Alegre: Editora Globo, 1947. (Bernard Shaw). Biografia.

Huxley, Aldous. Geração perdida. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Livros do Brasil. 1950. (Antic Hay). Ficção.

Huxley, Aldous. Ronda grotesca. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Globo, 1948. (Antic hay). Romance.

Malraux, André. Anti memórias. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Difusão Europeia do livro, 1968. (Antimémoires). Biografia. 

Maugham, W. Somerset. A hora antes do amanhecer. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Porto Alegre: Editora Globo, 1943. (The hour before the dawn). Romance.

Maugham, W. Somerset. O destino de um homem. [Por: Moacir Werneck de Castro]. São Paulo: Globo, 2001. (Cakes and Ale or the skeleton in the cupboard). Romance.

Maupassant, Guy de. As irmãs Rondoli e Contos do dia e da noite. [Por: Moacir Werneck de Castro & Abner Mourão]. São Paulo: Martins, 1956. (les soeurs Rondoli et Contes de Jour et de la nuit). Contos.

Maupassant, Guy. Misti. [Por: Wilson Martins & Moacir Werneck de Castro]. In: Milliet, Sérgio (Org.). Obras de Guy de Maupassant, v. VI. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1955. (Misti). Novela.

Paul, Elliot. Aquela rua em Paris. [Por: Moacyr Werneck de Castro]. Porto Alegre: Editora Globo, 1945. (The Last Time I Saw Paris). Romance.

Paz, Octavio. Convergências: ensaios sobre arte e literatura. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. (convergences). Ensaio.

Péan, Pierre. Petróleo: a terceira guerra mundial. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. (Pétrole la troisième guerre mondiale). História geral.

Radiguet, Raymond. O diabo no corpo. [Por: Moacir Werneck de Castro]. São Paulo: Abril Cultural, 1985. (Le diable au corps). Romance.

Rouaud, Jean. Os campos de honra. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Record, 1990. (Les champs d'honneur). Romance.

Semprun, Jorge. Stavisky de Alain Resnais. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. (Stavisky). Roteiro.

Shaw, Bernard. Major Bárbara. [Por: Moacir Werneck de Castro]. São Paulo, 1949. (Major Barbara). Peça de teatro, comedia.

Shaw, Bernard. Homem e Super-homem. [Por: Moacir Werneck de Castro]. São Paulo: Melhoramentos, 1955. (Man and superman). Peça de teatro.

Shaw, Bernard. Aventuras de uma negrinha que procurava Deus. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Porto Alegre: Globo, 1949. (The black girl in search of God). Romance.

Tchekhov, Anton Pavlovitch. O monge negro. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 1987. (Черный монах). Conto.

Wharton, Edith. A casa dos mortos. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1947. (The house of mirth). Romance.

Zola, Émile. Tereza Raquin. [Por: Moacir Werneck de Castro]. Rio de Janeiro: Irmão Pongetti Editores, 1942. (Thérèse Raquin). Romance. 

 

Obra própria

Castro, Moacir Werneck de. A máscara do tempo: visões da era global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

Castro, Moacir Werneck de. A ponte dos suspiros. Rio de Janeiro: Rocco, 1990.

Castro, Moacir Werneck de. Bolívar (1783-1830). São Paulo: Editora Três, 1973.

Castro, Moacir Werneck de. Dois caminhos da revolução africana. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos. 1962.

Castro, Moacir Werneck de. Europa 1935. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Castro, Moacir Werneck de. Mário de Andrade: exílio no Rio. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.

Castro, Moacir Werneck de. Missão na selva: Emil Odebrecht (1835-1912), um prussiano no Brasil. Rio de Janeiro: AC&M Ed., 1994.

Castro, Moacir Werneck de. O libertador. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

Castro, Moacir Werneck de. O sábio e a floresta: a extraordinária aventura do alemão Fritz Müller no trópico brasileiro. Campina Grande: EDUEP, 2007.

Castro, Moacir Werneck de. Nos tempos de Wainer/ a última hora de Samuel. Rio de janeiro: Copim, 1993.

Alguns artigos Jornalísticos

Castro, Moacir Werneck de. A porta aberta. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 27 de julio de 1999.

Castro, Moacir Werneck de. Argentina inquieta. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil,17 de junho de 1997.

Castro, Moacir Werneck de. A ilha estrangulada. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 13 de fevereiro de 1993.

Castro, Moacir Werneck de. Crise de identidade?. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 27 de Outubro de 1996.

Castro, Moacir Werneck de. A exumação da monarquia. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 6 de março de 1993.

Castro, Moacir Werneck de. Em busca do ouro perdido. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1 de janeiro de 1992.

Castro, Moacir Werneck de. O confronto Norte-Sul. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 21 de novembro de 1995.

Castro, Moacir Werneck de. A ordem globalizada. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 19 de novembro de 1994.

Castro, Moacir Werneck de. Fantasma ronda Europa. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 15 de janeiro de 1994.

Castro, Moacir Werneck de. A primeira vítima de Alca. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 9 de maio de 2001.

Participação em livros

Castro, Moacir Werneck de. “Simón Bolívar”. In: Baccino ponce de León, Napoleón et al. A sagração da liberdade: heróis e mártires da América Latina. Rio de Janeiro: Revan, 1994. Trabalhos apresentados no Seminário Sagração da Liberdade, realizado no Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro, entre os dias 21 e 26 de abril de 1992.

Acuña, Cristóbal de. Novo descobrimento do grande rio das Amazonas: Madri – Imprenta do Reino – 1641. Rio de Janeiro: Agir, 1994. (Nuevo descubrimiento del gran río de las Amazonas). Revisão técnica de Moacir Werneck de Castro.

Niemeyer, Oscar. E agora?. São Paulo: Paz e terra, 2003. Prefácio de Moacir Werneck de castro.

Andrade, Mário de. Eu sou trezentos, sou trezentos e cinquenta. Rio de Janeiro: Agir, 2008. Depoimento de Moacir Werneck de Castro.

Organização de livros

Castro, Maria Werneck de. Natureza viva: memórias, carreira e obra de uma pioneira do desenho científico no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional, 2004.

 

Castro, Maria Werneck de. No tempo dos barões: histórias do apogeu e decadência de uma família fluminense no ciclo do café. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2004. Organização, pesquisa e notas. 

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