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Dicionário de tradutores literários no Brasil


Rubia Goldoni

Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia

Nasceu na cidade de São Paulo em 22 de setembro de 1950. Em 1971, iniciou sua graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde também cursou o mestrado em Língua e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana (1990) e o doutorado em Literaturas Espanhola e Hispano-Americana (1998) – sendo parte dele realizado na Universitat Autònoma de Barcelona (1994-1995).

Começou a traduzir suas primeiras obras no final da década de 80 para a editora Globo, em parceria com Sergio Molina – parceria esta que perdura até os dias atuais  –, mas logo passa a prestar este ofício para outras editoras como Iluminuras, Unicamp, Edusp, Objetiva, entre outras. Na década de 90, em paralelo com as traduções de obras literárias, atuou como docente nas disciplinas de Prática de Tradução do Espanhol, Língua Espanhola e Literatura Espanhola na Universidade Estadual Paulista (UNESP).

A partir dos anos 2000, passa a traduzir também artigos para periódicos como Le Monde Diplomatique, Folha de São Paulo e, posteriormente, Revista Piauí – onde colabora até hoje. Mas esta contribuição não a impediu de traduzir nomes importantes da literatura latino-americana contemporânea como Alejo Carpentier, Mario Benedetti, Héctor Abad, Rodolfo Walsh, além de clássicos como a obra Que fazer?, de Vladimir Ilich Lenin. Embora boa parte de suas traduções sejam realizadas a partir da língua espanhola, Goldoni também contribuiu com algumas traduções da língua francesa.

Em 2009, recebeu o Prêmio Monteiro Lobato – promovido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLJ) –, na categoria Melhor Tradução Jovem, por sua versão para o português de Kafka e a boneca viajante, de Jordi Sierra I Fabra.

Atualmente – após mais de 40 obras literárias e aproximadamente uma centena de artigos traduzidos – tem se dedicado à tradução literária e jornalística do espanhol. 

 

Verbete publicado em 8 de July de 2023 por:
Letícia Fiera
Márcio Campos
Marie-Hélène Catherine Torres

Excertos de traduções

Excerto de As maravilhas, de Elena Medel. Tradução de Rubia Goldoni.

EL DÍA Madrid, 2018

O dia Madri, 2018

Busca en sus bolsillos sin encontrar nada. Vacíos los del pantalón, también los del abrigo: ni siquiera un pañuelo de papel húmedo, arrugado. En la cartera apenas guarda un euro, otra moneda de veinte céntimos. Alicia no necesitará el dinero hasta el cambio de turno, pero le incomoda esa sensación de no tener apenas. Trabajo en la estación de tren, en una de las tiendas de chucherías y bocatas, la que está cerca de los aseos: así suele presentarse. En Atocha pagaría comisión en todos los cajeros, así que se baja en la parada de metro anterior para sacar en una oficina de su banco veinte euros que le brinden algo de tranquilidad. Con un único billete en el bolsillo, Alicia se fija en la glorieta casi vacía, en los pocos coches y los pocos peatones. Quedan minutos para que se aclare el cielo. Si se lo ofrecen, Alicia elige siempre trabajar por la tarde: le permite despertar sin hora, gastar la tarde en la tienda y regresar directa a casa. Nando se queja durante esas semanas, en el fondo casi todas; ella se excusa porque su compañera se lo pide: tiene dos niños y le viene mejor el otro turno. De esa forma libera las primeras horas del día y evita las tardes en el bar con los amigos de él –también los suyos, a base de rutina–, las tapas baratas, los bebés entre servilletas manchadas. Alicia pensaba que la maternidad ajena zanjaría la costumbre, pero ellas se ausentan hasta que los niños se duermen, a veces regresan si comprueban el sueño profundo, y a Nando le defrauda que ella intente saltarse el ritual. Al menos dame eso, le pide. «Eso» significa unas veces invertir sus tardes en el bar de abajo, otras viajar con él a la excursión cicloturista de esa temporada. Él pedalea, ella avanza con las otras mujeres en un coche, Alicia considera que la palabra «esposa» nunca vinculó de forma más exacta el sonido al significado: durante esos fines de semana le escuece la piel de las muñecas, como por el roce del metal. Por la noche, en el hostal –las sábanas bastísimas–, Nando se muerde los labios y le tapa la boca para evitar que el ruido les delate, y al acabar le pregunta por qué evita siempre estos viajes, si le sientan tan bien.

Vasculha os bolsos e não encontra nada. Vazios os da calça, também os do casaco: nem sequer um lenço de papel úmido, amassado. Na bolsa, apenas uma nota de um euro e uma moeda de vinte centavos. Alicia não vai precisar de dinheiro até a troca de turno, mas a sensação de não ter quase nada a incomoda. Eu trabalho na estação de trem, na lojinha de sanduíches e guloseimas que fica perto dos banheiros: é assim que ela costuma se apresentar. Teria que pagar taxa nos caixas eletrônicos da Atocha, por isso desce uma estação de metrô antes para sacar numa agência do seu banco vinte euros que a deixem um pouco mais tranquila. Com uma única nota no bolso, Alicia observa a praça quase deserta, os poucos carros e os poucos pedestres. Mais alguns minutos, e o dia vai clarear. Quando pode escolher, Alicia sempre prefere trabalhar de tarde: não precisa acordar cedo, pode passar a tarde na loja e voltar direto para casa. Nando reclama nessas semanas, na verdade, em quase todas; ela se desculpa dizendo que foi uma colega que pediu: tem dois filhos pequenos e para ela o turno da manhã é melhor. Assim fica livre nas primeiras horas do dia e evita as tardes no bar com os amigos dele – que também são os dela, por força da rotina –, as tapas baratas, os bebês entre guardanapos sujos. Alicia achava que a maternidade alheia acabaria com esse hábito, mas as mães se ausentam do bar até as crianças pegarem no sono, às vezes voltam se têm certeza de que dormem profundamente, e Nando se aborrece se ela tenta pular o ritual. Me dê pelo menos isso, pede. “Isso” às vezes significa passar a tarde no bar da esquina; outras, acompanhá-lo no passeio cicloturístico da temporada. Ele pedala, e ela segue de carro com as outras mulheres. Alicia considera que a palavra “esposa” antigamente era mais exata porque também significava “algema”: durante esses fins de semana, a pele dos seus pulsos incomoda, como que irritada pelo atrito do metal. De noite, no albergue – os lençóis muito ásperos –, Nando morde os lábios e tapa sua boca para evitar que o barulho os delate, e quando acaba pergunta por que ela sempre evita essas viagens, se lhe fazem tão bem.

 

 

MEDEL, Elena. Las Maravillas. Barcelona: Editorial Anagrama, 2020. E-book.

MEDEL, Elena. As Maravilhas. [Por: Rubia Goldoni]. São Paulo: Todavia, 2022. E-book.

Excerto de A ausência que seremos, de Héctor Abad. Tradução de Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina.

Los libros son un simulacro de recuerdo, una prótesis para recordar, un intento desesperado por hacer un poco más perdurable lo que es irremediablemente finito. Todas estas personas con las que está tejida la trama más entrañable de mi memoria, todas esas presencias que fueron mi infancia y mi juventud, o ya desaparecieron, y son solo fantasmas, o vamos a camino de desaparecer, y somos proyectos de espectros que todavía se mueven por el mundo. En breve todas estas personas de carne y hueso, todos estos amigos y parientes a quienes tanto quiero, todos esos enemigos que devotamente me odian, no serán más reales que cualquier personaje de ficción, y tendrán su misma consistencia fantasmal de evocaciones y espectros, y eso en el mejor de los casos, pues de la mayoría de ellos no quedará sino un puñado de polvo y la inscripción de una lápida cuyas letras se irán borrando en el cementerio. Visto en perspectiva, como el tiempo del recuerdo vivido es tan corto, si juzgamos sabiamente, «ya somos el olvido que seremos», como decía Borges.

Os livros são um simulacro de lembrança, uma prótese para recordar, uma desesperada tentativa de tornar um pouco mais perdurável o que é irremediavelmente finito. Todas essas pessoas que se entrelaçam na trama mais íntima da minha memória, todas essas presenças que foram minha infância e minha juventude, ou já desapareceram, e são apenas fantasmas, ou estamos a caminho de desaparecer e somos projetos de espectros que ainda se movem pelo mundo. Em breve todas essas pessoas de carne e osso, todos esses amigos e parentes que eu tanto amo, todos esses inimigos que devotamente me odeiam, não serão mais reais que qualquer personagem de ficção, e terão sua mesma consistência fantasmal de evocações e espectros, e isso no melhor dos casos, pois da maioria deles não restará mais que um punhado de pó e a inscrição numa lápide, cujas letras se irão apagando no cemitério. Visto em perspectiva, como o tempo da lembrança vivida é curto, se julgarmos sabiamente, "já somos a ausência que seremos", como dizia Borges.

 

 

FACIOLINCE, Héctor Abad. El olvido que seremos. Barcelona: Seix Barral, 2006. p. 272-273.

ABAD, Héctor. A ausência que seremos. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 315-316.

Excerto do conto Essa mulher, de Rodolfo Walsh. Tradução de Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina.

El Coronel elogia mi puntualidad.

O coronel elogia minha pontualidade:

– Es puntual como los alemanes – dice.

– Pontual como os alemães – diz.

– O como los ingleses.

– Ou como os ingleses.

El Coronel tiene apellido alemán.

O coronel tem sobrenome alemão.

Es un hombre corpulento, canoso, de cara ancha, tostada.

É um homem corpulento, de cabelos brancos, rosto largo, queimado de sol.

– He leido sus cosas – propone –. Lo felicito.

– Tenho lido suas coisas – declara. – Meus parabéns.

Mientras sirve dos grandes vasos de whisky, me va informando, casualmente, que tiene veinte años de servicios de informaciones, que ha estudiado filosofía y letras, que es un curioso del arte. No subraya nada, simplemente deja establecido el terreno en que podemos operar, una zona vagamente común.

Enquanto serve dois grandes copos de uísque, vai informando, como ao acaso, que está há vinte anos no serviço de informações, que estudou filosofia e letras, que é um curioso da arte. Não frisa nada, simplesmente vai demarcando o terreno onde podemos operar, uma zona vagamente comum.

Desde el gran ventanal del décimo piso se ve la ciudad en el atardecer, las luces pálidas del río. Desde aquí es fácil amar, siquiera momentáneamente, a Buenos Aires. Pero no es ninguna forma concebible de amor lo que nos ha reunido.

Pelo janelão do décimo andar se avista a cidade ao entardecer, as luzes pálidas do rio. Daqui é fácil amar Buenos Aires, ao menos por um instante. Mas não é nenhuma forma concebível de amor o que nos reuniu.

El Coronel busca unos nombres, unos papeles que acaso yo tenga.Yo busco una muerta, un lugar en el mapa. Aun no es una búsqueda, es apenas una fantasía: la clase de fantasía perversa que algunos sospechan que podría ocurrírseme.

O coronel está à procura de certos nomes, de certos papéis que eu poderia ter.Eu estou à procura de uma morta, de um ponto no mapa. Ainda não é uma busca, é apenas uma fantasia: o tipo de fantasia perversa que muitos suspeitam que eu possa ter.

Algún día (pienso en momentos de ira) iré a buscarla. Ella no significa nada para mí, y sin embargo iré tras el misterio de su muerte, detrás de sus restos que se pudren lentamente en algún remota cementerio. Si la encuentro, frescas altas olas de cólera, miedo y frustrado amor se alzarán, poderosas vengativas olas, y por un momento ya no me sentiré solo, ya no me sentiré como una arrastrada, amarga, olvidada sombra.

Um dia (penso em momentos de ira) irei procurá-la. Ela não significa nada para mim, e no entanto irei atrás do mistério de sua morte, atrás de seus restos que apodrecem lentamente em algum remoto cemitério. Se a encontrar, novas grandes ondas de cólera, medo e frustrado amor se erguerão, poderosas vingativas ondas, e por um momento já não me sentirei sozinho, já não me sentirei como uma arrastada, amarga, esquecida sombra.

El Coronel sabe dónde está.

O coronel sabe onde ela está.

 

 

WALSH, Rodolfo. Los oficios terrestres. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 1987. p. 221-232.

WALSH, Rodolfo. Essa mulher e outros contos. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Editora 34, 2010. p. 19-30.

Bibliografia

Traduções Publicadas

ABAD, Héctor. A ausência que seremos. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. (El olvido que seremos). Memórias Autobiográficas.

ABAD, Héctor. Angosta - A cidade do futuro. [Por: Rubia Prates Goldoni]. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. (Angosta). Romance.

ABAD, Héctor. Livro de receitas para mulheres tristes. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina].  São Paulo: Companhia das Letras, 2012. (Tratado de culinaria para mujeres tristes). Contos.

ARIAS, Juan. Jesus, esse grande desconhecido. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. (Jesús, ese gran desconocido). Biografia.

ARIAS, Juan. Saramago: O amor possível. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Manati, 2003. (José Saramago: El Amor Posible). Biografia.

ARIDJIS, Homero. 1492: Vida e tempo de Juan Cabezón de Castela. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 1988. (1492: Vida y tiempos de Juan Cabezón de Castilla). Romance histórico.

BENEDETTI, Mario. Correio do tempo. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva/Alfaguara, 2008. (Buzón del tiempo). Contos.

BIOY CASARES, Adolfo. O Grão-Serafim. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 2014. (El gran serafín). Contos.

BIOY CASARES, Adolfo. O lado da sombra. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 2014. (El lado de la sombra). Contos.

BIOY CASARES, Adolfo. Plano de fuga. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 2014. (Plan de evasión). Romance.

BRUMANA, Fernando G.; MARTINEZ, Elda G. Marginália sagrada. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. Campinas: Unicamp, 1991. (Umbanda - El poder del margen). Religião.

CANAVAGGIO, Jean. Cervantes. [Por Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Editora 34, 2005. (Cervantès). Biografia.

CARPENTIER, Alejo. A literatura do maravilhoso. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Edições Vértice, 1987. Ensaios.

CARPENTIER, Alejo. Visão da América. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Visión de América). Ensaios.

GARCÍA LORCA, Federico. Bodas de sangue. [Por: Rubia Prates Goldoni]. São Paulo: Peixoto Neto, 2004. (Bodas de sangre). Teatro.

GARCÍA ROLDAN, Ángel. As cortes de Coguaya. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 1987. (Las Cortes De Coguaya). Romance.

GERMÁN OESTERHELD, Héctor. O Eternauta. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Martins Fontes, 2012. (El Eternauta). HQ.

LAFORET, Carmen. Nada. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva/Alfaguara, 2008. (Nada). Romance.

LANG, Jack. Mandela - Uma lição de vida. [Por: Rubia Prates Goldoni]. São Bernardo do Campo: Mundo Editorial, 2007. (Nelson Mandela - Leçon de vie pour l'avenir). Biografia.

LORENZO ALCALÁ, May(Org.). Nova narrativa argentina – Contos. [Por: Heloisa Jahn, Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Iluminuras, 1990. Contos.

MANGUEL, Alberto. Notas para uma definição do leitor ideal. [Por: Rubia Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Edições SESC, 2020. Ensaios.

MASTRETTA, Ángeles. Mulheres de Olhos Grandes. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. (Mujeres de ojos grandes). Contos.

MEDEL, Elena. As maravilhas. [Por Rubia Goldoni]. São Paulo: Todavia, 2022. (Las Maravillas). Romance.

MORÁBITO, Fábio. Quando as panteras não eram negras. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Editora 34, 2008. (Cuando las panteras no eran negras). Romance.

OSORIO, Elsa. Há vinte anos, Luz. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. (A veinte años, Luz). Romance.

OTERO SILVA, Miguel. Lope de Aguirre, príncipe da liberdade. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 1988. (Lope de Aguirre, príncipe de la libertad). Romance.

PADILLA, Ignacio. Amphitryon. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. (Amphitryon). Romance.

PADILLA, Ignacio. Espiral de artilharia. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. (Espiral De Artillería). Romance.

PIGLIA, Ricardo. A invasão. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Iluminuras, 1997. (La invasión). Contos.

PIGLIA, Ricardo. Prisão perpétua. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Iluminuras, 1989. (Prisión perpetua). Contos.

PONIATOWSKA, Elena. A pele do céu. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. (La Piel del Cielo). Romance.

POSADAS, Carmen. Um veneno chamado amor. [Por Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999. (Un veneno llamado amor). Ensaios.

QUINO. Mundo Quino. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2022. (Mundo Quino). HQ.

SÁNCHEZ ESPESO, Germán. Na asa da borboleta. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Globo, 1987. (En las alas de las mariposas). Romance.

SARLO, Beatriz. Paisagens imaginárias. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Edusp, 1997. Ensaios.

SARLO, Beatriz. A paixão e a exceção. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. (La pasión y la excepción). Ensaios.

SERGE, Victor. Trotsky - Vida e morte. [Por: Rubia Prates Goldoni]. São Paulo: Ensaio, 1992. Biografia.

SIERRA I FABRA, Jordi. Kafka e a boneca viajante. [Por Rubia Prates Goldoni]. São Paulo: Martins Fontes, 2008. (Kafka y la muñeca viajera). Infantojuvenil.

SIERRA I FABRA, Jordi. Jogo, set e dividida. [Por: Rubia Prates Goldoni]. São Paulo: Martins Fontes, 2010. (Juego, set y partido). Infantojuvenil.

TABUAS, Mireya.  Azul e Vermelho. [Por: Rubia Prates Goldoni]. São Paulo: Peirópolis. 2020. (Rojo y azul). Infantojuvenil.

VALLS, Manuel. Eva, arrume um bom analista. [Por: Rubia Prates Goldoni]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. (Eva, Busca un Buen Psicólogo). Infantojuvenil.

VERNE, Jules. Frritt-Flacc. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: StoryMax, 2016. E-book. (Frritt-Flacc). Conto.

VERNE, Jules. Frumm-flapp. [Por: Rubia Prates Goldoni]. In: MANGUEL, Alberto (org.). Contos de horror do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Frritt-Flacc). Conto.

WALSH, Rodolfo. A máquina do bem e do mal e outros contos. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. São Paulo: Editora 34, 2013. Contos.

WALSH, Rodolfo. Essa mulher e outros contos. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina].  São Paulo: Editora 34, 2010. Contos.

WALSH, Rodolfo. Variações em vermelho – e outros casos de Daniel Hernández. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina].  São Paulo: Editora 34, 2011. Policial.

WERNECK, Claudia. Mi amigo down en casa. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. Rio de Janeiro: WVA, 2002. (Meu amigo Down, em casa). Infantil.

WERNECK, Claudia. Mi amigo down en la calle. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. Rio de Janeiro: WVA, 2002. (Meu Amigo Down, na rua). Infantil.

WERNECK, Claudia. Mi amigo down en la escuela. [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. Rio de Janeiro: WVA, 2002. (Meu Amigo Down, na escola). Infantil.

WERNECK, Claudia. ¿Un amigo diferente? [Por: Rubia Prates Goldoni e Sergio Molina]. Rio de Janeiro: WVA, 2002. (Um amigo diferente?). Infantil. 

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